quarta-feira, 22 de abril de 2015

Encontro da Alma (1) / Xadrez (2)





A música é suave e o encontro dialético. Conforme se entreolham a tentativa de empatia é mútua seguidos de breves cumprimentos como um aperto de mão e sorrisos fugazes. Os corpos se movimentam até um ambiente mais propício. Pela primeira vez as psiques se tocam com suavidade, receio e curiosidade. A abertura se dá lentamente pelo centro e quem toma a iniciativa assume o papel de conter o que se apresenta do outro lado. Ambas as partes iniciam uma dança intercalada. Conforme o centro desse tabuleiro é ocupado o desenvolvimento se inicia deixando as banalidades para trás. O embate se inicia, a bolha se fecha, o tempo cessa, o onírico se manifesta, o campo relacional se instaura no início de maneira sutil e permeável.