quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Encontro da alma (3) / Xadrez (4)

Com a rainha e seu cavalo dominando o centro esquerdo do tabuleiro prefiro partir logo para o roque e ativar a peça com que mais me identifico: a torre.

Algumas vezes lembro-me de uma astróloga com quem compartilhava parte da minha alma, segundo a vidente a carta do baralho cigano que seria eu era justamente essa. (A Torre) No desenvolvimento do jogo e em sua abertura ela se mostra com pouca mobilidade, mas seu poder, principalmente aos pares não pode ser superado nem mesmo pela peça mais poderosa uma vez que seu valor relativo é 5, do rei seria 3,5 peões 1, bispos e cavalos 3 e da rainha 9.

Mesmo com tal discrepância confesso invejar os saltos belos e precisos como os dado pelo cavaleiro misterioso que dança elegante junto aquela de vestes adornadas que pareciam ter sido vestidas as pressas. Talvez pelo fato do cavalo ser o único capaz de atacá-la sem ser atacado por ela. Não tenho certeza, mas em breve falarei mais sobre isso...