terça-feira, 28 de agosto de 2012

Body & Soul (2) / Nas garras do escorpião (5)





"Now and then I think of when we were together
Like when you said you felt so happy you could die
Told myself that you were right for me
But felt so lonely in your company
But that was love and it's an ache I still remember

You can get addicted to a certain kind of sadness
Like resignation to the end, always the end
So, when we found that we could not make sense
Well, you said that we would still be friends
But I'll admit that I was glad that it was over

But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know

Now and then I think of all the times you screwed me over
But had me believing it was always something that I'd done
But I don't wanna live that way, reading into every word you say
You said that you could let it go
And I wouldn't catch you hung up on somebody that you used to know

But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know

Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know

I used to know
That I used to know
I used to know
Somebody"

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Sub-versão (2)




"É a menina de rua que se vende por comida, é o feto abortado sem direito a vida, o molequinho que varre tudo com o nariz escorrendo, trabalhador nordestino que se sente morrendo. Também é o aidético em fase terminal, a prostituta da esquina de que lhes falam mal! Tal qual Judas com certeza eles sempre traem! Pobres infelizes mataram o próprio pai... Deus é o cego, o surdo, o louco e o retardado, a estuprada mãe solteira e o aleijado... A empregada doméstica, o idoso, o lixeiro, Deus é tudo e todos... O tempo inteiro!"

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

13 (5) / Pentagrama (3)






Hoje, no dia do azar e do economista, segunda 13 do mês do desgosto, é a hora ideal de se fechar em um pentagrama desenhando com o próprio sangue e meditar por 5 horas sem sequer abrir os olhos. "O que está dentro não sai e o que está fora não entra..." Essa é sua esperança, que mesmo tarde felizmente morre como quase tudo.

Engasgue e morra! Cai e sangra maldita...

terça-feira, 24 de julho de 2012

13 (4) / Black Lotus (2) / Nas garras do escorpião (4)






Tentando convencer nós dois, mas principalmente a si mesma Antares entrou em cena bem ao seu estilo: uma agulhada certeira que nos derrubou de joelhos em um único movimento cada um para seu canto, quando percebemos sua passagem curta e quase invisível ela já estava muito longe apenas dando risada por ter tido sucesso em mais de seus joguinhos mentais. Sua sede por sangue não me intimida a tempos, mas definitivamente devo demonstrar respeito e admiração por sua habilidade, sempre foi uma exímia predadora e uma mestre invejável. Não contente voltará sua atenção para mim conforme o equinócio se aproxima...


segunda-feira, 23 de julho de 2012

A sombra e a escuridão (2) / Fada Verde (3)




A escuridão envolve a noite em seu manto serenamente preparando a mesa para saborear a fada verde com sua companhia persecutória, os ânimos se inflamam enquanto aqueles de bom senso se afastam. A noite se desenrola com agressividade enquanto o torpor e o principio do prazer se instauram...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sub-versão (1)





"Nasceu num suburbio operário
de um país subdesenvolvido
apenas parte da massa
de uma sociedade falida
submisso a leis injustas
que o fazem calar
manipulam seus pensamentos
eo impedem de pensar
solitário em meio a multidão
sufocado pela fumaça
rodeado pelo concreto
perdido em meio da massa
Apenas caminhando
no compasso de seus passos
seu grito de ódio
ecoa pelo espaço
sem esperança de uma vida melhor
pois os parasitas sugam seu suor
Sobrevivendo das migalhas
que caem das mesas
dos donos do papel
dos donos do papel"

Dia de Cão (2)

Apenas encolho-me em posição fetal em algum canto escuro sobre o chão frio. Tremo, não consigo me mover e minha respiração para como se estivesse em animação suspensa, morrer seria bom demais, mas sei que não será assim tão fácil...