sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

nas garras do escorpião (3)




As palavras travam na garganta enquanto a boca seca, o pavor é engolido descendo até o estômago como um gato e ali explode em uma queimação ansiosa que sobe pela espinha até arregalar os olhos dilatando as pupilas permitindo que toda a luz que emana dela entre diretamente no cérebro, este frita devido a intensidade dos estímulos como um frango congelado caindo em um caldeirão de óleo fervente...

o tsunami desce pela coluna quase explodindo o coração e continua até fixar os pés no chão com tanta força que é possível sentir o núcleo de ferro derretido da mãe Terra...

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