quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

8 ao 11 em 4





Me enxotou como um cão sarnento, não fora a primeira nem a última vez, mas naquele momento seria em definitivo. Quisera encontrá-la mais vezes, mas a certeza se vai junto com o ano velho e ainda me presenteou com palavras de sabedoria como "temos que andar sempre para frente, a próxima será melhor..." como se não me conhecesse e eu como um bom do contra faço tudo inversamente proporcional. Procurei-a nas noites, nos lábios de uma, nas coxas de outra, nos olhos de qualquer uma, da faixa preta para a azul, da tarja vermelha para a preta, da oitava a décima primeira... eu quero é cada vez pior, cada vez mais chata, mais louca.

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