A víbora me mostra as presas gotejando veneno mais uma vez, tento pressioná-la contra a parede com firmeza e raiva, meço bem minhas palavras e uso um tom de voz firme, explico em detalhes o porquê de meu comportamento nas últimas semanas e vejo a arrogância e seu ego inflando bem nos seus olhos:
- Silêncio!
- Isso é totalmente injusto! Você não tem mais autoridade sobre mim.
- Nosso acordo tinha prazo de validade?
- Não, mas deixe a #!$!!#$ fora disso, senão
- Se não o que? Esqueceu do que sou capaz?
- Não senhora.
- Então ótimo, foi você que a colocou nisso seu ingrato, como ousou dar o que é meu por direito a uma guria que nem conheço?
- Não foi planejado, apenas aconteceu! Por favor tente me entender se fizer alguma coisa a ela...
- Continua me ameaçar insolente? Você é forte física e psiquicamente, mas seu coração continua fraco e é por isso que eu insisto em atacá-lo, será que não entende teimoso?
- Entendo, mais uma de seus delírios, ele não é fraco apenas está machucado, acha que eu ainda tenho medo de você sua louca? Sua louca!
Dessa vez ela me interrompe com um sonoro tabefe no queixo, nem vi de onde veio...
- Idiota, é isso que você é, vai continuar com seus insultos? Quer ver eu interferir de verdade na sua vida seu desleixado?
- Não! Já chega! Você já causou demais...
- COMO É?
- Não senhora.
- Assim está melhor, tempus fugit tourinho: é bom você começar a me escutar ou... (blá blá blá eterno) Fui clara?
- Por que lhe convém né? (Grrr: mostro minha pior encarada e cerro os dentes)
- O QUE??? Mostra os dentes assim para mim mais uma vez e ficará sem um deles.
- Sim senhora (recolho minhas armas e abaixo a cabeça)
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