sábado, 26 de novembro de 2011

Várias Vicissitudes de uma Vil Víbora Venenosa



Diferente do veneno que já estou acostumado, sou apaixonado e quase imune o da víbora entrou na minha corrente sanguínea tão rapidamente, de uma maneira tão violenta e atordoante que me paralisou em poucos segundos. Sabia naquele momento que não tinha nada a ver com suas garras cravadas na base da minha espinha, seus lindos olhos fitando os meus ou seus lábios carnudos que constantemente se aproximavam do meu pescoço. A vadia traidora havia colocado alguma coisa na minha bebida, não podia ser um simples ataque de pânico, antes que eu ficasse zureta e a realidade a se transformar na terra do pirulito onde as pessoas são de chocolate ainda me zombou uma última vez "Ainda não entendeu por que o espaço tempo se curva ao redor de grandes gravidade? Quer ver o espaço-tempo se curvar agora mesmo? Estava gostoso o vinho?" Hã? Eu não entendi esse merda que o Einstein falou a mais de meio século até hoje, e naquele momento nem tava muito preocupado com as leis da física. Ainda me pergunto como eu me safei daquela noite tenebrosa, será que ela volta ainda? Será que era tudo mentira, sintomas e manipulação tudo o que ela me disse? Não dá mais para saber, já estou todo enrolado com minhas responsabilidades e não posso me preocupar com terceiros além dos meus clientes e pacientes até o dia 23, estou pouco ligando para o preço da banana nesse momento e como diriam no filme Tropa de Elite 2 "cada cachorro que lamba sua caceta"

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