terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nas garras do escorpião (1)



No momento que as vi com seus dedos longos e finos achei aquelas mãos macias e delicadas tão belas, mal sabia que tão finos braços poderiam seguram meus fortes punhos com tão pouco esforço, a S. sempre me instruiu para não julgar um livro pela capa e eu teimoso como sempre fui traído mais uma vez pelas aparências. Não me entendam mal valeu muito a pena e foi uma delícia. Seu veneno ainda corre em minhas veias e acho que foi isso que, de certa forma, me salvou a vida em outra ocasião. A força que paralisa suas presas não vem de suas pinças, acho que é de seu olhar, mas ainda não estou certo disso...

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